domingo, 31 de janeiro de 2016

ESTAMOS NOS ACOSTUMANDO COM A VIOLÊNCIA



No último domingo (24), um jovem que trabalhava numa praia de Florianópolis, como vendedor ambulante, foi perseguido e morto por dois homens armados com facas.
O crime aconteceu numa praia lotada, o que demonstra ousadia dos criminosos. Mas, tão ou mais assustador foi o que aconteceu a seguir.
Vendedores ambulantes locais relataram que ficaram impressionados com a indiferença da população perante aquela morte brutal. Até houve um choque inicial, mas as pessoas não demoraram muito a voltar ao lazer, ignorando completamente o corpo que ficou estirado na areia por duas horas, até finalmente ser recolhido pelo IML.

Enquanto isso: 
As mulheres continuaram a passar bronzeador. 
As crianças brincavam descontraidas no mar. 
As pessoas compravam coisas para comer e beber... Afinal de contas, o sol continuava a brilhar.

E, ali ao lado, coberto por um pedaço de pano sujo de sangue, um homem morto cruelmente.
Será que estamos nos acostumando com a violência?
Pois ao que parece, presenciar um assassinato e dividir o espaço na faixa de areia com um corpo sem vida, não é motivo o suficiente para estragar a diversão das pessoas.
Maciel Brognoli

ATENÇÃO!! CUIDADO COM AS NOTAS FALSAS

Hoje eu fui pagar uma prestação numa loja do centro de Tubarão. O valor era de R$120,00.
Entreguei três notas de R$50,00 para a moça do caixa. Desconfiada, ela conferiu minuciosamente as três “onças.” Levantou-as horizontalmente na altura dos olhos e observou com muito esmero a marca d’água, o fio de segurança e a faixa holográfica. Depois de tudo isso, para garantir em 100% que o meu “dimdim” era verdadeiro, a moça do caixa usou uma caneta “detectora” de dinheiro falso. Pra mim, sem problemas! As pessoas precisam se proteger dos malandros que andam por aí.

Depois de confirmado que as minhas três notas de cinquenta reais eram verdadeiras, ela me entregou os trinta reais de troco. Uma nota de vinte e uma de dez reais.
Então eu conferi a marca d’água, o fio de segurança e a faixa holográfica. Em seguida, eu pedi para ela que me emprestasse a sua caneta “detectora” de dinheiro falso. Por fim, tudo certo com o troco. Eram REAIS. Mas senti que a moça do caixa ficou um pouco constrangida com a minha atitude. 
Mas, sei lá! Vai que ela quisesse me passar uma nota falsificada!!
MACIEL BROGNOLI