FGV entrevistou representantes de 31 municípios com mais de 200 mil habitantes no país
O estudo foi feito por meio de um questionário estruturado, enviado aos representantes – principalmente secretários de planejamento e de urbanismo – das cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes. De um total de 133, somente 31 municípios responderam às perguntas. Desses, 19 eram capitais, mais o Distrito Federal...
O trabalho revela que 50% das cidades pesquisadas usam algum tipo de tecnologia em seu planejamento estratégico. Por outro lado, esse uso ainda é muito limitado. “Eles estão usando em um patamar inicial, que é colocar informações à disposição do cidadão. Nos sites das prefeituras, o morador consegue ter algumas informações de serviços como, no máximo, pegar um recibo de IPTU”, explica Carlos Augusto Costa, diretor adjunto de mercado da FGV Projetos. Ele afirma que poderiam fazer melhor se incluíssem no canal informações como os horários em que os ônibus passam em uma determinada estação, por exemplo.
Assim, as capitais e as grandes cidades brasileiras ainda estão longe do conceito das chamadas “smart cities”. “As cidades inteligentes são mais humanas, criativas, resilientes, mas, sobretudo, são cidades que vão aprendendo a ser mais dinâmicas e vão gerando coisas novas que melhoram a vida do cidadão”, explica Costa.
Os resultados trazidos pela pesquisa surpreenderam os envolvidos. “Cem por cento dos gestores têm consciência de que é necessário planejamento. Os números relativos ao uso das tecnologias ainda não representam um bom percentual, mas eu considero como um começo”, afirma Costa.
Fonte: O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário