quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Novo radar brasileiro é capaz de detectar uso do cinto de segurança


Está em desenvolvimento na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), em Florianópolis, um novo radar que pode preocupar muitos motoristas e deixar a fiscalização no trânsito muito mais eficiente. O programa, que está sendo desenvolvido pelo professor mestrado em computação aplicada, Eros Comunello e o estudante de graduação Vito Francisco Chiarello, é capaz de descobrir quando o motorista de um veículo não está utilizando o cinto de segurança. O projeto funciona através da captação de imagem, e atualmente o programa tem um nível de acerto de 85%. O software se encontra em desenvolvimento, e o professor e aluno ainda estão trabalhando para garantir um nível de acerto de 100%. O líder do projeto, Eros Comunello, pretende começar a conseguir apoio no meio do ano, entrando em contato com empresas. O principal argumento será o baixo custo de implementação e as vantagens de se detectar os motoristas imprudentes com facilidade...
O programa foi testado entre 2011 e 2012 em duas cidades de Santa Catarina: Florianópolis e Blumenau. Os resultados foram positivos, e o software detectou que 90% dos motoristas da capital catarinense usam cintos de segurança, mas ainda 10% não o utilizam – o que é um número elevado.
“Tem muita coisa para ser desenvolvida ainda” – afirma o líder do projeto, Eros Comunello.
O projeto ainda conta com diversos limites, como detectar o cinto de segurança em pessoas usando roupas pretas, a localização do para-brisas em carros escuros e a visão noturna. Depois o software precisa ser testado inúmeras vezes e validado pelos órgãos responsáveis pela rodovia. Mas Eros e Vito estão trabalhando arduamente nessas coisas.
A ideia
A ideia do projeto começou com a pesquisa de mestrado de Cristiano Roberto Franco, que terminou o trabalho em 2012. O anseio pessoal também colaborou para a continuação do projeto, já que ambos os desenvolvedores perderam amigos por causa do não uso do cinto de segurança.
Tomara que este projeto encontre um futuro promissor, por ser uma tecnologia nacional e principalmente por ser uma tecnologia que pode salvar vidas.

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