O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) lançou o Guia do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBE Veicular).
Na quinta edição do programa, lançada em janeiro deste ano, 25 fabricantes aderiram e 327 modelos já recebem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), o que corresponde a 70% da produção nacional. A tabela com a classificação dos modelos já analisados pelo Inmetro quanto ao gasto de combustível também pode ser consultada.
De acordo com o responsável pelo Programa de Etiquetagem do Inmetro, Marcos Borges, a cartilha traz as informações básicas sobre o programa e como o motorista pode economizar usando um carro com melhor eficiência energética.
“Só para ter um exemplo, o carro hoje do tipo popular, na classe subcompacto, se você escolher o [nível de eficiência energética] A e não o E, em uma simulação que leva em consideração uns 40 quilômetros por dia, você pode economizar mais de R$ 900 por ano. Em cinco anos, isso pode corresponder a 10%, 15% do valor do próprio veículo, só para se ter uma ideia de quanto é importante essa informação”.
De acordo com Borges, até o fim do ano, o número pode chegar a 400 modelos avaliados, com a adesão de outras fabricantes e importadoras.
“É um programa ainda voluntário, mas pelo fato de crescer muito a cada ano, nós entendemos que está sendo a estratégia correta. Primeiro, porque cada empresa entra no momento que se sentir mais madura, ao mesmo tempo nos deu agilidade e facilidade para aperfeiçoar os critérios que eram aplicados até então”.
Segundo Borges, a adesão aumentou este ano por causa do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), lançado em outubro do ano passado. Um dos objetivos do programa é estimular a produção de modelos com investimento em eficiência enérgica e inovação tecnológica.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa que participou do programa desde o início, contribuindo para as definições técnicas da etiquetagem. Segundo a Anfavea, o programa é bom por trazer mais informação ao consumidor e estimular a concorrência.
Fonte: Exame.com
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