sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Em dez anos quase dobrou: Tubarão em 2002 tinha 39.559 veículos, hoje são quase 77.000mil

A estimativa é que a frota de veículos da cidade duplique em até nove anos.
Priscila Loch
Não é preciso consultar as estatísticas para ver que as ruas estão a cada ano mais abarrotadas de carros. Também não se contesta os motivos que levam à compra de mais e mais veículos. Afinal, quem tem condições  financeiras está sempre em busca de conforto e comodidade. Porém, é imprescindível começar a fazer um planejamento para evitar o caos no trânsito, como já ocorre nas grandes cidades. E Tubarão não está muito longe desta realidade! Agosto fechou com 76.559 veículos registrados na Cidade Azul (39.252 deles carros), 463 a mais que no mês anterior e 2.688 que no fim do ano passado. É um número muito alto para uma proporção de quase 100 mil habitantes. Trafegar pela área central no município nos horários de pico requer uma dose extra de paciência. E a situação fica pior ainda em dias de chuva, quando o fluxo é mínimo nas ruas e avenidas principais...
 O secretário de segurança e patrimônio da prefeitura, Sérgio de Bona Portão, estima que a frota duplique em oito ou nove anos. Foi o que ocorreu desde 2002 (estatística mais antiga fornecida pelo Detran de Santa Catarina), quando haviam 39.559 veículos. “E onde é que vai caber tudo isso? No futuro, com certeza vamos ter que pensar em alternativas como o rodízio de carros”, avalia o secretário, especialista em trânsito. “Por que tem tantos estacionamentos abrindo em Tubarão? Porque é vantajoso, tem carro demais”, acrescenta Sérgio.

 Cada um pode fazer a sua parte!
A solução para o trânsito não pode ser vista apenas como uma obrigação do poder público. Cada um precisa fazer a sua parte, seja na busca por transportes alternativos ou pelo menos evitar ao máximo trafegar nas vias mais movimentadas.
A balconista Fernanda de Souza já faz a sua parte. Na sua casa, são duas motocicletas e um carro apenas para ela e o marido. Sempre que possível, eles vão ao trabalho em somente uma moto. O carro fica apenas para ser usados nos dias de chuva e passeios.
“Eu nem gosto de ir para o centro de carro justamente por causa do trânsito. A gente chega no trabalho estressada, quando não chega atrasada, por causa do congestinamento. Faço o possível para ir de carona com meu marido mesmo”, conta Fernanda.
Fonte:Notisul

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