O deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) citou há pouco a reportagem publicada pela revista Veja na qual a presidente Dilma Rousseff teria afirmado que a cúpula do Ministério dos Transportes estaria “insuflando o valor das obras” e que “não há orçamento fiscal que resista”. O parlamentar acrescentou que a presidente ainda teria dito que seria preciso dobrar a carga tributária para compensar os aumentos.
O diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luis Antônio Pagot, rebateu as críticas de superfaturamento afirmando que o aumento do valor inicialmente previsto para as obras se deve principalmente a alterações no projeto delas.
Segundo ele, em muitos casos, o orçamento original é alterado porque surgem novas demandas ligadas a requisitos ambientais e a alterações de projeto, como novos desvios de morros e ligações com regiões metropolitanas.
Entre as obras em rodovias que tiveram o projeto inicial alterado ele citou as BRs 101 e 280, em Santa Catarina, e a BR 381, em Minas Gerais. “No caso da BR 101, por exemplo, em vez de fazer aterramentos decidiu-se fazer a transposição por túnel”, disse, acrescentando que “isso gera gastos decorrentes da inclusão de novos acessos, de desapropriações e de uma série de desdobramentos”.
Pagot participa de reunião conjunta das comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Viação e Transportes no Plenário 2.
Agência Câmara
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