quarta-feira, 23 de novembro de 2011

São Paulo aprova lei que proíbe garupa em motos



Os deputados estaduais aprovaram na noite de ontem projeto de lei que proíbe garupas em motocicletas nos dias úteis. A regra, que ainda precisa ser sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para começar a valer, seria adotada apenas nas cidades do Estado com mais de um milhão de habitantes.

A proposta, de autoria do deputado Jooji Hato (PMDB), também exige a fixação do número da placa da moto no capacete e em coletes. Os caracteres devem ser legíveis e em cor fluorescente para que sejam identificáveis, inclusive à noite. 

A multa prevista para quem não cumprir as determinações é de R$ 130, para cada item que não for respeitado. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos municipais e estaduais de trânsito. 

Segundo Jooji Hato, os objetivos da proposta são diminuir os acidentes e combater o crime. “A maior parte dos crimes e assaltos no trânsito são feitos por garupas”, disse o deputado. Dados do Decap (Departamento de Polícia da Capital) revelam que motoqueiros estão envolvidos em 61,5% dos crimes contra o patrimônio.

Para o deputado, se aprovada pelo governador, a lei também vai beneficiar a polícia que não precisará mais abordar tantos motociclistas suspeitos. Na justificativa do projeto, o parlamentar afirma que a iniciativa também colaborará com a redução de acidentes.

A quantidade de motociclistas mortos no trânsito de São Paulo aumentou 11,7% em 2010. O número de vítimas passou de 429, em 2009, para 478, em 2010. O governador Geraldo Alckmin terá prazo de 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.

band.com

Um comentário:

Unknown disse...

LEI DO NÃO AO GARUPA *

Numa esforçada determinação de chamar a atenção e trazer para si todos os holofotes da incoerência e ausência flagrante daquilo o que fazer de prioridades imprescindíveis para com o Estado de São Paulo.
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O nipônico deputado estadual e Dr. Jooji Hato, do PMDB, desde 2008 vem tentando cercear, através de lei regulamentar, que seja proibida o locomover-se de motociclistas com garupas durante a semana.
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Como o mesmo, Sr. Hato é motociclista de turismo e lazer nos finais de semana e com certeza não depende, exclusivamente, desse meio de transporte para trabalhar, estudar e locomover-se. Em razão de pertencer, o mesmo, a uma classe privilegiada financeiramente.
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Pouco está se importando com aqueles que têm, como carona, uma forma de economizar o máximo que puder. Sr. Hato alega que essa proposta de lei servirá para diminuir os assaltos e acidentes outros.
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Esquecendo-se, gravemente, que esse é um problema da Segurança Pública aumentar seus dispositivos, e, não de castração do direito constitucional do brasileiro de ir e vir. Sr. Hato, procure voltar suas prioridades e atenção para ações úteis, tais como o desrespeito aos cadeirantes, aos idosos e aos portadores de limitações físicas.
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Ou então crie uma lei que faça com que o sistema de transporte urbano no Estado de São Paulo, tenha suas cobranças de bilhetes, caríssimos, subsidiadas por aqueles políticos que nos ceifaram, através de: recebimento por acertos corporativos, propinas, favorecimento tendencioso, super-faturamento de obras e enriquecimentos ilícitos outros.




Cecél Garcia