Os deputados estaduais aprovaram na noite de ontem projeto de lei que proíbe garupas em motocicletas nos dias úteis. A regra, que ainda precisa ser sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para começar a valer, seria adotada apenas nas cidades do Estado com mais de um milhão de habitantes.
A proposta, de autoria do deputado Jooji Hato (PMDB), também exige a fixação do número da placa da moto no capacete e em coletes. Os caracteres devem ser legíveis e em cor fluorescente para que sejam identificáveis, inclusive à noite.
A multa prevista para quem não cumprir as determinações é de R$ 130, para cada item que não for respeitado. A fiscalização ficará a cargo dos órgãos municipais e estaduais de trânsito.
Segundo Jooji Hato, os objetivos da proposta são diminuir os acidentes e combater o crime. “A maior parte dos crimes e assaltos no trânsito são feitos por garupas”, disse o deputado. Dados do Decap (Departamento de Polícia da Capital) revelam que motoqueiros estão envolvidos em 61,5% dos crimes contra o patrimônio.
Para o deputado, se aprovada pelo governador, a lei também vai beneficiar a polícia que não precisará mais abordar tantos motociclistas suspeitos. Na justificativa do projeto, o parlamentar afirma que a iniciativa também colaborará com a redução de acidentes.
A quantidade de motociclistas mortos no trânsito de São Paulo aumentou 11,7% em 2010. O número de vítimas passou de 429, em 2009, para 478, em 2010. O governador Geraldo Alckmin terá prazo de 60 dias para sancionar ou vetar o projeto.
band.com
Um comentário:
LEI DO NÃO AO GARUPA *
Numa esforçada determinação de chamar a atenção e trazer para si todos os holofotes da incoerência e ausência flagrante daquilo o que fazer de prioridades imprescindíveis para com o Estado de São Paulo.
*
O nipônico deputado estadual e Dr. Jooji Hato, do PMDB, desde 2008 vem tentando cercear, através de lei regulamentar, que seja proibida o locomover-se de motociclistas com garupas durante a semana.
*
Como o mesmo, Sr. Hato é motociclista de turismo e lazer nos finais de semana e com certeza não depende, exclusivamente, desse meio de transporte para trabalhar, estudar e locomover-se. Em razão de pertencer, o mesmo, a uma classe privilegiada financeiramente.
*
Pouco está se importando com aqueles que têm, como carona, uma forma de economizar o máximo que puder. Sr. Hato alega que essa proposta de lei servirá para diminuir os assaltos e acidentes outros.
*
Esquecendo-se, gravemente, que esse é um problema da Segurança Pública aumentar seus dispositivos, e, não de castração do direito constitucional do brasileiro de ir e vir. Sr. Hato, procure voltar suas prioridades e atenção para ações úteis, tais como o desrespeito aos cadeirantes, aos idosos e aos portadores de limitações físicas.
*
Ou então crie uma lei que faça com que o sistema de transporte urbano no Estado de São Paulo, tenha suas cobranças de bilhetes, caríssimos, subsidiadas por aqueles políticos que nos ceifaram, através de: recebimento por acertos corporativos, propinas, favorecimento tendencioso, super-faturamento de obras e enriquecimentos ilícitos outros.
Cecél Garcia
Postar um comentário