quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ficar parado no trânsito pode custar mais de R$ 1.000 para motorista

O trânsito nas grandes metrópoles é caótico, e o “anda e para” parece não ter fim. Com isso, a vida útil das peças do carro pode diminuir bastante.
Enquanto o veículo está ligado, porém parado, o motor continua trabalhando e é nessa situação peças importantes do sistema de lubrificação, arrefecimento, sincronismo do motor e de embreagem começam a dar problemas. Trocar essas peças pode custar mais de R$ 1.000 para um carro popular.


Mão de obra
De acordo com o administrador e responsável técnico da Auto Mecânica Scopino, Pedro Luiz Scopino, a variação de preço da mão de obra é grande, pois depende do modelo do veículo. Em média, porém, “para a troca destes itens, a mão de obra é cerca de R$ 160”.


Segundo o diretor e técnico responsável do Departamento Técnico de Manutenção Preventiva e Corretiva de Autos Mingau, Edson Roberto de Avila, essas peças fazem parte de sistemas que são bastante exigidos quando o automóvel está em atividade constante.
Ele afirma que os preços da mão de obra podem variar de R$ 70 a R$ 140 a hora, porém, “dependendo do sistema operacional que será reparado, a manutenção pode chegar tranquilamente até R$ 200 a hora”.

Prevenção de problemas
Para Scopino, o motorista precisa conhecer o veículo e saber seus limites. Para isso, a melhor forma é “ler o manual do proprietário, que determina a quilometragem de manutenção”.
Porém,ele ressalta que o trânsito é considerado serviço severo, ou seja, exige mais dos sistemas, portanto é preciso considerar a revisão na metade da quilometragem indicada”, aconselha.

Segundo Avila, “o ideal é visitar o mecânico de sua confiança regularmente, com prazos estipulados por ele, pois só assim poderá evitar quebras indesejáveis e gastos desnecessários.
Agora, se o motoristas preferir esperar surgir algum tipo de ruído ou falha, ele poderá ser um forte candidato a desembolsar um alto valor para o conserto”, explica.
Ambos profissionais ressaltam a importância da manutenção preventiva, pois segundo eles, a manutenção corretiva é eficiente, porém também pode custar bastante ao motorista.

“Fazendo a [manutenção] preventiva, o consumidor tem três vantagens: programar a parada do veículo, não tem surpresas no uso do veículo e o valoriza, e é mais barata que a [manutenção] corretiva”, explica Scopino.
Para evitar que o veículo sofra mais com o trânsito, Scopino aconselha que o motorista “não segure o pedal da embreagem acionado [quando o carro estiver parado] e faça a manutenção preventiva regularmente”.
Bol Notícias

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