Mesmo ainda não estando presentes em 100% dos carros, os airbags cumprem um papel importante ao prevenir que os envolvidos em acidentes automotivos tenham ferimentos mais graves. Após os airbags entrarem em ação, alguns mecânicos podem sugerir o reaproveitamento das bolsas de ar já deflagradas. Apesar de poupar o bolso do motorista, a atitude pode colocar em risco a vida do atual condutor do veículo ou do próximo proprietário do automóvel. O item de segurança deve ser substituído depois de acionado ou ao término de seu prazo de validade: 10 anos.
Reaproveitamento proibido
De acordo com o engenheiro mecânico e gerente de pós-venda da concessionária Rota Premium, revenda Volvo e Land Rover, Iremar Mendonça, uma vez acionadas, as bolsas de ar não podem ser reaproveitadas e que a troca dos itens deve ser realizada em concessionárias autorizadas pela marca. Ele lembra que alguns mecânicos podem, de forma leviana, sugerir ao proprietário do automóvel que os antigos airbags sejam retirados e que as tampas originais do item no volante e no painel sejam repostas, desativando a luz de alerta que identificaria problemas no sistema do airbag. “Por isso que, quando um usado que possui airbag é comprado, o novo proprietário deve levá-lo a uma oficina especializada para saber se o airbag realmente está lá”, destaca Iremar.
Prazo de validade
Mas não é apenas depois de acidentes que os airbags devem ser trocados. O prazo de validade médio das bolsas infláveis é de 10 anos, de acordo com o gerente geral da Rodobens Automóveis, revenda Mercedes-Benz, Jeep, Chrysler e Dodge, Alexandre Pantano. “Depois disso, a troca é necessária. Mas são poucos os motoristas que atentam para isso. Também tem condutor que não troca por conta do preço, cerca de R$ 3 mil a R$ 5 mil, nos carros mais simples, e chegar perto de R$ 20 mil ou 30 mil, nos modelos mais refinados”, diz Alexandre. O tempo do reparo varia de 40 minutos a um dia.
FONTE: Correio Braziliense
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