quarta-feira, 27 de junho de 2012

CESVI promove debate sobre a relação entre tecnologia embarcada e reparação automotiva

Cerca de 70 profissionais do mercado se reuniram para discutir ao lado de empresas como Audi, BMW, Bosch, MagnetiMarelli e Sindirepa SP o uso cada vez mais frequente dos componentes eletrônicos nos veículos que circulam pelas vias brasileiras e quais as consequências desse aumento de tecnologia no processo de reparação destes automóveis
O CESVI BRASIL – Centro de Experimentação e Segurança Viária – realizou na última semana mais um encontro da série CERTA – Centro de Referência Técnica Automotiva, que tem como objetivo levar informação técnica e de qualidade ao mercado. Cerca de 70 executivos ligados à cadeia de produção automotiva estiveram no auditório da instituição para assistir a uma sequência de palestras sobre a relação existente entre “tecnologia embarcada” e reparação automotiva. O tema do evento é pertinente, já que os componentes eletrônicos estão cada vez mais presentes nos veículos de hoje em dia por meio de sistemas como o ABS – Anti-lock Braking System (frenagem), o GPS – Global Positioning System (localização), entre outros. Esses componentes vieram para ficar e devem se popularizar cada vez mais no País...
Para termos uma ideia desse crescimento, um sedan médio tinha em 2002, em média, oito componentes de eletrônica embarcada. Em 2012, esse número subiu para 21. Por este motivo, saber suas consequências no reparo dos carros é essencial a vários setores do mercado.
De acordo com Almir Fernandes da Costa – diretor executivo e de Operações do CESVI, “a tecnologia embarcada está proporcionando aos nossos consumidores conforto, segurança, mobilidade e economia. Mas é preciso que saibamos muito bem como lidar com ela no momento do reparo, para que os profissionais que trabalham nos veículos também tenham segurança e produtividade”, afirmou.
Já para o gerente da área de pesquisa do Centro, Emerson Feliciano, novidades surgem a todo o momento e por isso é essencial compartilhar conhecimento e investir em treinamento. “Muitos executivos que participaram do evento não conhecem a maioria dos termos e siglas relacionados à tecnologia embarcada no veículo. Imaginem, então, as dificuldades que enfrentam trabalhadores mais humildes, como funileiros, os pintores, ou montadores que trabalham numa oficina…”, adverte.
Na tentativa de reverter esse quadro e contribuir para a formação dos profissionais que atuam no segmento, o CESVI vai lançar, até o final de 2012, uma série de estudos a respeito da tecnologia embarcada nos veículos e seus impactos na reparação.
Fonte:Portal do trânsito

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