O curso que treina futuros ciclistas custa o equivalente a R$ 20 por duas aulas práticas. Uma iniciativa bem vinda em uma cidade onde 16 ciclistas foram mortos só no ano passado – seis a mais do que em 2010
Além da diplomacia e dos fundos milionários, muitas medidas simples podem melhorar a vida nas grandes cidades. É o caso de Londres.
É uma novidade que está nas ruas. Londres tem os táxis pretos eficientíssimos, o metrô mais que centenário que ainda se renova, ônibus pequenos ligando bairros sem passar pelo Centro e agora a prefeitura criou um curso para melhorar o trânsito. E não é para motoristas...
Dizem que depois que você aprende a andar de bicicleta, não esquece mais. A advogada Sarah McCarthy discorda. Há 20 anos sem pedalar, ela achou melhor pedir ajuda antes de trocar o carro pela bicicleta.
O curso que treina futuros ciclistas é oferecido pela prefeitura de Londres e custa o equivalente a R$ 20 por duas aulas práticas. Uma iniciativa bem vinda em uma cidade onde 16 ciclistas foram mortos só no ano passado – seis a mais do que em 2010.
Andando por Londres, é fácil esbarrar com o esqueleto de uma bicicleta, pintado de branco, normalmente em uma rua movimentada ou perto de um cruzamento. São homenagens a ciclistas mortos no trânsito. Na rua em que uma arquiteta de 29 anos foi atropelada por um caminhão em 2009, o memorial é uma espécie de lembrança e, também, de alerta.
A ideia das chamadas “ghost bikes” – bicicletas fantasmas, em português – nasceu nos Estados Unidos. Hoje, elas podem ser encontradas em mais de 25 países.
Ônibus de dois andares, táxi preto – a cara de Londres, que agora passa por um retoque: o giro rápido e macio do mais comum dos veículos modernos.
É o cotidiano difícil dos londrinos, em uma cidade cada vez maior e mais cheia, com um mundo de gente tentando driblar a crise.
Fonte: Bom Dia Brasil
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