segunda-feira, 13 de maio de 2013

A prefeitura de Tubarão deu um prazo de dez dias para a estatal retirar o paredão do meio da calçada

A prefeitura de Tubarão deu um prazo de dez dias para a estatal retirar o paredão do meio da calçada. A empresa pediu mais tempo.
Eduardo Zabot- A retirada do incômodo muro de pedras da calçada da avenida Marcolino Martins Cabral, no centro de Tubarão, está mais perto de ocorrer. Para o vendedor Roberto Dimas Slovick um ganho e tanto para a população, especialmente para quem tem dificuldade em se locomover.“É um absurdo como os problemas na cidade demoram para serem solucionados. Passo por aqui todos os dias e é horrível por causa deste paredão. Tem vezes que a gente tem que andar no meio da rua”, reclama Dimas.
Ninguém lembra exatamente quando o muro foi construído pelos Correios. Mas desde 2001 são buscadas alternativas e feitos pedidos para que a empresa remova o paredão. O início da obra já foi marcado pelo menos três vezes, mas até agora não passou disso...
Seja como for, o secretário de urbanismo da prefeitura, Vânio de Freitas Júnior, está disposto a encarar o problema e avisa: as providências necessárias para retirar o muro serão tomadas.
A primeira delas foi uma notificação à empresa, feita na semana passada. Um prazo de dez dias foi concedido. A diretoria em Santa Catarina parece ter entendido o recado, pois já entrou em contato com a secretaria.
Sob a alegação de que as decisões partem de Brasília, um prazo maior foi solicitado para que um novo levantamento orçamentário seja feito. “Vamos aguardar e ficar atentos. Se não tivermos resposta logo, a empresa será multada”, avisa Vânio.
Procurada pelo Notisul, a superintendência catarinense da estatal limitou-se a responder, por meio de sua assessoria de comunicação, que “em breve será agendada uma audiência com o prefeito (Olavio Falchetti) para tratar do assunto”.


São 12 anos de espera

Desde 2001 soluções têm sido procuradas para o problema gerado pelo muro dos Correios. Um projeto chegou a ser elaborado pelo setor de engenharia da empresa, em Florianópolis, em agosto de 2009.

Naquela época, uma reforma foi feita para solucionar o problema da vazão de água sobre a calçada. A expectativa era que o paredão começasse a ser removido em março de 2010. A data foi postergada para 2011 e depois para o ano passado. Na época, a obra estava orçada em R$ 500 mil.

Com o novo projeto, o visual da avenida mudaria completamente. Além de privilegiar a mobilidade urbana e refazer a calçada, o prédio dos Correios também seria privilegiado.

Conforme o projeto apresentado em 2009, uma escada daria acesso pela avenida Marcolino Martins Cabral. Foi estudada também a implantação, em um segundo momento, de uma plataforma elevatória para atender usuários com dificuldades de locomoção.
A câmara de dirigentes lojistas (CDL) de Tubarão sempre esteve envolvida neste assunto e intermediou uma série de reuniões para tentar sensibilizar a empresa, até hoje sem sucesso.
Fonte:Notisul

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