Ele destacou dados do Ministério da Saúde que estimam em 40 mil mortes por ano as causadas por uso de álcool no trânsito. “É um número muito grande para a sociedade não responder à altura diante de uma verdadeira calamidade. É um número de mortes muito maior do que ocorre nas guerras, muito maior do que as calamidades por doença que enfrentamos no nosso dia-a-dia”.
O médico destacou que o consumo de álcool no Brasil corresponde à produção nacional, uma vez que o país está em primeiro lugar na fabricação de bebidas destiladas e é o terceiro maior produtor de cerveja.
Segundo ele, não se trata de “demonizar” a bebida alcóolica, mas de “chamar a atenção para questões que podem ser tratadas no nível da prevenção, da informação, da educação, da conscientização e, aí sim, da direção sob efeito do álcool, da fiscalização e da punição”.
Segundo ele, não se trata de “demonizar” a bebida alcóolica, mas de “chamar a atenção para questões que podem ser tratadas no nível da prevenção, da informação, da educação, da conscientização e, aí sim, da direção sob efeito do álcool, da fiscalização e da punição”.
Segundo ele, esse é um tema complexo e que necessita de um programa de atenção integrada.“Só assim poderemos minimizar um pouco essa questão”, afirmou...
Detran-DF
Ele destacou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que apontam 1,2 milhão de mortes por ano em decorrência de acidentes de trânsito e mostrou que 11% da população no Brasil é dependente de álcool.
Na sequência das exposições desta segunda-feira, na audiência pública, o diretor de Policiamento e Fiscalização do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Nelson de Freitas Leite Junior, afirmou que “quem bebe fica agressivo e audaz no volante”.
Destacou ainda que 60% dos acidentes têm envolvimento com álcool, sendo que a maioria das vítimas tem idade entre 18 e 25 anos que, segundo Nelson Freitas, é justamente a faixa etária que mais causa acidentes de trânsito no Brasil. “Portanto, dirigir após ingerir bebida alcóolica ou qualquer outra substância psicoativa é considerado comportamento de risco, e comportamento de risco é transgredir a lei e, em especial, a lei da vida”, afirmou.
O representante do Detran-DF destacou que a ONU (Organização das Nações Unidas) estipula três óbitos por ano para cada 10 mil veículos como um índice aceitável e recomenda que todos os países sigam essa meta de diminuição e de controle de violência no trânsito.
Segundo ele, a Lei Seca ajudou o Distrito Federal a se aproximar desse índice, pois registra 3,5 mortes para cada 10 mil veículos. “Tenho certeza de que vamos continuar baixando esse número”, afirmou ao destacar que há quatro meses consecutivos, desde dezembro passado, “o DF vem numa média de redução de 26% nos óbitos e nos acidentes fatais. É um dado muito importante que nos estimula a continuar a fiscalizar”, finalizou.
Fonte: Âmbito Jurídico
Um comentário:
Isso não é questão de saúde pública, pois a maioria dos bêbados que dirigem são os que vêm de festas e baladas e não alcoólatras. Isso é apenas pura falta de educação e responsabilidade. Façamos como nos grandes países: leis, fiscalização intensa, cadeia e multas pesadíssimas. Só assim se educa o ser humano.
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