A ideia é desenvolver uma tecnologia que identifique situações de riscos no trânsito. O carro vai ter um computador com autonomia para tomar decisões e evitar acidentes. Seria um tipo de co-piloto e, em alguns momentos, não será preciso de motorista.
Uma câmera térmica instalada na frente do carro consegue enxergar o que o ser humano não consegue. “Mesmo em situações em que você tem visibilidade comprometida como, por exemplo, com neblina, a câmera térmica consegue identificar com muita precisão a presença de uma pessoa ou de um animal na pista”, disse Wolf.
O protótipo custou R$ 180 mil e, quando estiver pronto, vai ficar como o Carina 1, um carro de golfe inteligente que anda sozinho e é o mais avançado já criado no Brasil. Ele também foi desenvolvido pela USP. “Nós damos pontos de GPS de referência, então o carro consegue pensar em uma rota e executá-la de maneira segura”, explicou Wolf.
Agora já é possível ver na rua, mesmo que somente em testes, os carros vistos apenas em filmes de ficção científica.
Ele ainda deve facilitar a vida de quem não tem muita intimidade com o volante. “Essa é a nossa expectativa. Estacionando sem bater, sem riscar, sem estragar o carro do vizinho”, disse o pesquisador do ICMC Fernando Santos Osório.
Redução IPI
Como o governo federal reduziu em até 2% o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para as montadoras que cumprirem metas de investimento em pesquisa e engenharia, as parcerias para a criação desse tipo de tecnologia devem aumentar.
A intenção é diminuir a importação e estimular as pesquisas do setor no país. “Hoje em dia não adianta ter só montadoras, o Brasil tem que fazer aquela fase de montagem e vir para uma produção de tecnologia”, disse Osório.
O pacote do governo prevê que o setor invista ao menos 0,15% em pesquisa. A média mundial é de 0,30%.
FONTE: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário