Mais uma etapa de execução da cabeceira Sul de acesso ao viaduto central de Tubarão foi iniciada nesta semana. Equipamentos e trabalhadores executam o aterro utilizando cinzas de carvão, junto ao conjunto de blocos de EPS, instalados na cabeceira. As cinzas serão utilizadas para compor a primeira camada para receber as capas asfálticas.
A utilização de cinzas deve-se a grande capacidade de compactação nas camadas de aterro, superando a utilização de areia, outro componente de aterro de fácil compactação. Além disso, as cinzas são mais leves que os demais tipos de aterro utilizados. Um metro cúbico de cinzas pesa aproximadamente 1,3 tonelada, sendo mais pesada apenas quando comparada ao uso dos blocos de EPS.
Nas cabeceiras dos viadutos de acesso a Tubarão, grande parte dos aterros possui cinzas em suas camadas. As cinza provem da queima de carvão utilizado no processo de geração de energia termoelétrica na usina Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo. Após passar por um processo de resfriamento e decantação, a cinza é inserida na execução de aterros na BR-101 Sul. Além de Tubarão, as Passagens Inferiores em obras no lote 25, em Laguna, também utilizam cinzas para composição dos aterros.
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