Está aprovado o pedido de verba de R$ 630 mil para a construção da nova ponte de Congonhas concreto a divisa entre os municípios de Tubarão e Jaguaruna. O pleito partiu do prefeito Inimar Felisbino Duarte (PMDB - de Jaguaruna) e foi assinalado positivamente pelo conselho de desenvolvimento regional.
Agora, a dúvida é se o estado irá mesmo adicionar a obra no orçamento. Caso isso não ocorra, a ponte de Congonhas fica do jeito que está: podre, perigosa. Mas, se for aceita, a estimativa é que o edital de licitação seja lançado no primeiro semestre do próximo ano.
“O projeto está pronto, o que vai facilitar a inclusão da obra no orçamento do estado. Esta é uma obra que já poderia estar pronta, mas houve uma série de contratempos e agora iniciamos todo o processo da estaca zero. O importante é que agora irá dar certo”, valoriza o chefe de gabinete José de Araújo Delfino Júnior.
Apesar da notícia ser promissora, a passagem continua em estado mais do que precário. A estrutura chegou a ser reformada pela prefeitura de Jaguaruna, após a interdição da ponte pelo lado tubaronense. Isto ocorreu em janeiro deste ano. Para garantir a temporada de verão, é possível que o local passe por novos reparos.
Teoricamente, ponte continua interditada
No que diz respeito à prefeitura de Tubarão, a ponte de Congonhas continua interditada. Inclusive um boletim de ocorrência foi registrado, no ano passado, para atestar que há risco de queda.
Um parecer técnico emitido por engenheiros civis da secretaria de planejamento da prefeitura, em setembro do ano passado, confirmou que toda a estrutura da ponte está deteriorada, não só pela ação do tempo, como também pela utilização constante.
Além de conter vigas de sustentação podres, os engenheiros assinalaram que não há mais como recuperar a passagem. Mesmo com o alerta, os motoristas e pedestres insistem em utilizar a travessia. E neste verão tudo vai continuar como está.
A lenda dos convênios
No início de 2008, as prefeituras de Tubarão e Jaguaruna assumiram compromisso de construção de uma ponte de concreto sobre o Rio Congonhas. O convênio chegou a ser firmado e a obra iniciada. Paralelamente e no mesmo contrato, outra ponte era construída pela mesma empreiteira: na localidade de Torneiro, entre Jaguaruna e Içara. Como houve problema no projeto da obra, as duas construções foram paralisadas. Desde então, a situação arrasta-se.
Fonte: Notisul
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