Coluna Cristiano Carrador NOTISUL 18 de Outubro de 2011
As armas para a guarda municipal
Com a liberação do porte de armas para a Guarda Municipal, Tubarão será uma cidade segura? Ou simplesmente vai ser mais um grupo sem muito preparo usando arma? Marcos Vargas.
A responsabilidade é grande Tomara que tenham consciência da responsabilidade que estão colocando nas mãos dos guardas municipais. Lamentar depois dos fatos ocorridos não resolverá problema algum... Por que não investiram este dinheiro em educação? Saúde? Enfim, que Deus ilumine a cabeça destes profissionais para que não queiram virar super heróis, pois os demais personagens desta história toda são seres humanos e não têm vida de reserva. Cinthia Goulart - técnica de enfermagem - Tubarão.
Coluna Cristiano Carrador NOTISUL 19 de Outubro de 2011 - Considerações do colunista
A cada nova notícia publicada sobre a liberação do uso de armas pela Guarda Municipal de Tubarão, surgem inúmeros comentários sobre a responsabilidade da equipe ao usar o equipamento. Há a preocupação de que podem ocorrer acidentes.
Na seção Dos leitores aqui, ontem, dois exemplos de preocupação com a segurança da cidade, opiniões de Marcos Vargas e Cinthia Goulart. No caso da leitora, o guarda municipal Maciel Brognoli respondeu (por favor, leia abaixo). Já se questionou também sobre a possibilidade do uso de armamento para os GMs de Laguna e Capivari de Baixo.
Nestes dois casos, não é possível, pois a legislação só permite para cidades acima de 50 mil habitantes. A preocupação da técnica de enfermagem Cinthia é salutar, assim como a de todos. Houve treinamento, investimento e os jovens profissionais da guarda são responsáveis, pode-se garantir que estão preparados. Toda a mudança surgiu depois do lamentável assassinato do GM Marcelo Silva, em 10 de fevereiro deste ano. Não havia nem coletes balísticos. A responsabilidade é necessária em todas as ações, profissões. Inclusive para os jornalistas.
A responsabilidade é grande - resposta
Nós, guardas municipais, temos plena consciência da responsabilidade em portar e eventualmente usar as armas de fogo. Para esclarecimento da senhora Cinthia Goulart, técnica de enfermagem (aqui, ontem), existem recursos destinados para investir em saúde, educação e segurança, separadamente. Estamos muito bem preparados no que se refere ao treinamento e não somos e nem pretendemos ser super heróis, como insinuou a senhora. Vivemos a realidade e não uma história em quadrinhos.
Da mesma forma que desejou a nós, pedimos a Deus que ilumine a mente dos profissionais técnicos de enfermagem, visto que essa valorosa classe possui em mãos armas muito mais letais que as pistolas (.380) que os GMs irão portar. Para que não ocorra nenhuma tragédia, é preciso: atendimento humanizado nos postos de saúde e hospitais públicos, e a responsabilidade na aplicação dos medicamentos.
Como bem disse a senhora Cinthia, lamentar depois dos fatos ocorridos não resolverá problema algum... Assim como foi o caso de mistanásia sofrida pela menina Stephania dos Santos Teixeira, 12 anos, na cidade de São Paulo, tendo vaselina líquida aplicada na veia no lugar de soro (caso semelhante com o menino Pedro Henrique Ayala em Tubarão, porém, ainda não resolvido na justiça), resultando em sua morte prematura. Esses personagens da vida real, dona Cinthia, eram seres humanos e não tinham vida reserva.
Maciel Brognoli - guarda municipal - Tubarão.
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