quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Chuva traz estragos para 18 mil pessoas em Santa Catarina

A chuva que atingiu Santa Catarina na terça-feira fez estragos em, pelo menos, 14 cidades e afeta cerca de 18 mil pessoas no Estado, segundo a Defesa Civil estadual. Os prejuízos ocorreram por conta de deslizamentos de terra e alagamentos no Sul de Santa Catarina — em Araranguá, Arroio da Silva,Criciúma, Forquilhinha, Maracajá, Morro da Fumaça, Nova Veneza, Siderópolis, Sombrio e Tubarão — e na Grande Florianópolis — em Anitápolis, Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz e na capital catarinense.

Os dados sobre o número de pessoas atingidas pelas chuvas crescem a cada atualização divulgada pela Defesa Civil. Equipes das prefeituras e do órgão estadual monitoram a situação nas cidades e trabalham na desobstrução de ruas e limpeza de terrenos. Em Siderópolis, até às 11h desta quarta-feira, 13 mil pessoas haviam sido afetadas pela chuva. Seis famílias estão isoladas na comunidade São Pedro, no Costão da Serra, porque a cabeceira da ponte que passa sobre o rio São Bento foi levada pela enxurrada. O rio, que abastece uma barragem, subiu e destruiu a ponte. Em Forquilhinha, cerca de 2,5 mil pessoas sofrem com os efeitos da chuva. Há alagamentos e destruição de calçadas e muros. Em Criciúma, mais de 2,4 mil pessoas foram afetadas pela chuva. Em Florianópolis, ruas ficaram instransitáveis, uma casa desmoronou e dois hospitais foram alagados.

Recomendações da Defesa Civil
> Ventos fortes ou tempestades: procure abrigo em locais seguros e evite trânsito em locais abertos, próximo a árvores, placas ou objetos que possam ser arremessados.

> Alagamentos: evite contato com as águas e não dirija em lugares alagados. Se houver granizo, proteja-se em lugares com boas coberturas, como banheiros. Feche janelas e portas e não manuseie nenhum equipamento elétrico ou telefone devido aos raios e relâmpagos.

> Deslizamento de terra: observe qualquer movimento de terra ou rochas próximas a suas residências e inclinação de postes e árvores. Neste caso, é recomendável que a família saia de casa e acione a Defesa Civil municipal ou o Corpo de Bombeiros.
diario.com.br

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