LAGUNA – As obras do lote 25 da BR-101 entre Itapirubá e Capivari de Baixo pararam completamente há algumas semanas. A retirada das máquinas e dos funcionários do trecho repetiu-se ao longo de 2010. O problema: a gestão financeira do consórcio Blokos/Araguaia/Emparsanco, que tem dívidas com fornecedores e com empresas terceirizadas. Esta semana, deve sair uma decisão definitiva sobre o caso.
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) reuniram-se quinta-feira, em Florianópolis, com diretores das três empresas que compõem o consórcio. O grupo recebeu uma notificação com multa (o valor não foi revelado, já que não foi calculado ainda, mas deve passar de alguns milhões de reais), e a ordem de voltar imediatamente aos trabalhos ou, então, rescindir o contrato. Na reunião ficou acordado que a diretoria das empresas se reunirá esta semana para definir os próximos passos.
O que se cogita é que a Blokos saia do consórcio e a Araguaia assuma a liderança, auxiliada pela Emparsanco, que tem atuação mais na área técnica e de projetos. Se confirmar a saída da Blokos, isto não será uma atitude inédita. Em outras obras, ocorreram fatos semelhantes para evitar que o contrato fosse rescindido.
Caso a rescisão seja a alternativa escolhida, o trecho poderá ficar parado por até seis meses. Prazo necessário para que seja feita a rescisão do contrato e um novo processo licitatório. E para concluir as obras será necessário empenho. Dos quase 30 quilômetros de pista que compreende o lote, apenas 10 quilômetros foram duplicados e há ainda cinco obras de arte (pontes e viadutos) para serem finalizados.
Diario do sul
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