quinta-feira, 16 de junho de 2011

Alta do preço da gasolina poderá ser 4% maior este ano

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, em sua ata da última reunião, divulgada nesta quinta-feira (16), alterou a projeção de variação dos preços da gasolina. O Comitê agora espera um aumento de 4% para este ano. No encontro de abril, esperava-se aumento menor, de 2,2%, no preço do combustível.Com relação às tarifas de energia elétrica e telefonia, o Copom manteve a estimativa de alta, de 2,8% no primeiro caso e de 2,9% no segundo caso. Com relação aos reajustes dos preços do gás de botijão, o Comitê também manteve a estimativa de manutenção para este ano.

Preços administrados
A projeção de reajuste para o conjunto de preços administrados para o acumulado de 2011 também foi alterada, com estimativa de aumento de 4,6%, frente aos 4,3% estimados na reunião anterior.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse conjunto de preços representou 29,06% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do último mês.
Já a previsão de reajustes do conjunto dos preços administrados por contrato e monitorados para o acumulado de 2012 reduziu-se para 4,3%, ante os 4,4% considerados na reunião anterior.
A projeção considera, entre outros fatores, componentes sazonais, variações cambiais, inflação de preços livres e inflação medida pelo IGP (Índice Geral de Preços).

Copom
O Copom foi criado em junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa básica de juro. Até o final de 2005, as reuniões do colegiado aconteciam com frequência mensal, mas, a partir de 2006, passaram a ocorrer aproximadamente a cada 45 dias, totalizando oito reuniões ao ano.

O modelo adotado no Brasil é similar ao do Federal Reserve, o banco central norte-americano, que tem no FOMC (Federal Open Market Committee) a centralização das decisões de política monetária, trazendo mais transparência ao processo decisório.

De acordo com o Banco Central, os objetivos do Copom são “implementar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação”. Vale lembrar que a taxa de juro fixada na reunião do colegiado é a meta para a Selic, que vigora no período até a próxima reunião do comitê.
UOL Notícias

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