Ainda não há previsão de quando deve ser liberado ao trânsito o túnel do Morro do Agudo, na BR-101, em Paulo Lopes. A obra faz parte do lote 23 da duplicação da rodovia. A parte de engenharia está pronta, porém, ainda são aguardados alguns equipamentos para que o túnel seja liberado para a fase de testes. O mais recente prazo dado para a inauguração da obra era fevereiro.
Aguarda-se ainda a chegada do opacímetro (equipamento detector de fumaça), que também pertence ao mesmo sistema”, afirma a assessoria de imprensa. Outro equipamento que teve atraso na entrega foi o cabo de fibra ótica, com 12km de extensão, feito na Alemanha, específico para esta obra. O atraso ocorreu na fabricação do produto.
Destes equipamentos de segurança é que poderá ser iniciada a fase de testes, com a liberação do trânsito de veículos em alguns períodos. Nesta fase, são verificados os sistemas que controlam a ventilação, a iluminação e outros quesitos de segurança.
Na duplicação da BR-101 em Santa Catarina, além do túnel, no lote 23, ainda estão em obras o lote 25, entre Itapirubá e Capivari de Baixo (que tem previsão de entrega em julho, mas o prazo pode ser estendido até dezembro), e o lote 29, entre Sombrio e Araranguá (este com prazo de entrega para dezembro). Outros lotes, como o 22, em Palhoça, e o 26, em Tubarão, já tiveram todas as pistas duplicadas e obras de arte liberadas ao trânsito, porém, estão na fase de finalização de sinalização e urbanismo.
Licitações – Seguem também sem prazo o lançamento do edital para a construção do túnel do Morro do Formigão, em Tubarão. A licitação foi considerada fracassada e a Comissão de Licitações do Dnit, em Brasília, elabora um novo edital. Também depende da Comissão a homologação do resultado da licitação do lote 1, da travessia urbana de Laguna. A JM Terraplanagem teve seu recurso julgado procedente, como o DS já divulgou em janeiro, porém, ainda não foi publicado no Diário Oficial da União. Sem isso, o contrato não pode ser assinado e nem liberada a ordem de serviço para o início dos trabalhos.
Ainda segundo a assessoria de imprensa do Dnit, a documentação pedida pelo diretor-geral do Dnit, general Jorge Fraxe, sobre o projeto da ponte de Cabeçudas foi enviada a Brasília. Não há previsão de quando o órgão deve se manifestar sobre uma possível mudança no projeto da ponte. Sem a autorização da direção-geral, a obra não inicia. Além disso, são necessárias algumas licenças ambientais.
Diário do Sul
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